Os Parlamentares Juvenis se reuniram para Sessão
Ordinária nessa quarta-feira, 19 de outubro na Câmara Municipal de Ribeirão
Preto.
A Sessão iniciou com um apelo do Parlamentar
Gustavo Fratassi, que é estudante da ETEC josé Martiniano da Silva à Prefeitura
Municipal, reivindicando o direito de isenção na tarifa do Transporte público
para estudantes de escolas técnicas públicas, que tem apenas benefício de 50%
de desconto nas passagens;
“Questiono o motivo pelo qual os alunos da ETEC
não possuem o mesmo benefício que as outras escolas públicas de Ribeirão Preto
que são isentas da tarifa do ônibus. Acho isso revoltante, já vi situação de
alunos que abrem mão da sua alimentação para poder fazer a recarga das
passagens. Além disso com as aulas em período integral o gasto em média é de R$
80 a R$100 reais e os alunos que utilizam quatro vias por dia esse valor
duplica, gerando um peso muito grande para algumas famílias no orçamento.
Portanto uso essa tribuna para fazer um apelo aos Orgãos responsáveis da
Prefeitura Municipal”, ressalta o parlamentar.
Na Sessão foi aprovado por unanimidade o Projeto
da Parlamentar Júlia Margatho que cria o Programa de Ciência para estudantes do
ensino fundamental e médio das escolas de Ribeirão Preto. O projeto Ciência
Ribeirão daria subsídio para jovens criativos e inovadores de apresentarem suas
ideias e de poder desenvolver seus projetos com todo o auxílio de nossa
sociedade.
O Projeto ficará a cargo da Secretária Municipal
de Educação que manterá em seu site uma plataforma para a inscrição online dos trabalhos
pretendidos, onde poderá ser inscritos até o último dia útil do mês de maio de
cada ano.
O Projeto será encaminhado pelos Parlamentares
Juvenis como Indicação de Projeto à Prefeitura Municipal para análise do
Executivo.
PINGA-FOGO
O Parlamentar Juvenil Arthur Sena levantou a voz
para reclamar da falta de estrutura para os deficientes físicos que estudam na
Escola Cid de Oliveira Leite.
Dispondo de deficiência visual, Artur relata que a
escola se intitula como inclusiva de alunos que sofrem de diversas
deficiências, e que foi atraído a estudar lá por esse motivo, mas vê como uma
informação ilusória.
“O Cid de Oliveira Leite não apresenta condições
minímas de adaptações para deficientes visuais, fico pensando um colégio que se
diz de inclusão social para deficientes não dispor nem do piso tátil para
auxiliar os alunos com esses problemas, é complicado. Inclusive obtive a
informação que era para ter sido instalado o piso tátil no ano passado, só que
eles não colocaram até o momento.
Além de outros problemas que os deficientes sofrem
todos os dias, como por exemplo a impressora em braile que não funciona por não
ter internet. Então fico desolado com essas situações que enfrentamos, critica
o parlamentar.