Dirigente do MST foi hostilizado quando desembarcou em Fortaleza (CE) por grupo de reacionários
O
vereador Jorge Parada entrou com requerimento para ser votado na
sessão ordinária dessa quinta-feira, 24 de setembro, de moção de
solidariedade a João Pedro Stédile, dirigente do MST (Movimento Sem
terra) militante histórico das lutas sociais do Brasil e da América
Latina.
A
Moção de Solidariedade foi motivada devido ao ocorrido do dia 22 de
setembro, dia em que Stédile sofreu ataques e agressões de
aproximadamente trinta pessoas que bradavam gritos de ódios e
xingamentos ao chegar no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza –
Ceará, aonde foi participar do Congresso Sindical e de uma atividade
sobre Reforma Política e combate à Corrupção.
Segundo
o site conversa afiada, comandado pelo jornalista Paulo Henrique
Amorim, a ação foi organizado pelo empresário Paulo Angelim, dono
da corretora Viva Imóveis e militante do Partido da
Social-Democracia Brasileira – PSDB; “Esse grupo de reacionários
que realizou esta ação é o mesmo bando que tem impulsionado
manifestações golpistas em Fortaleza no intuito de interromper o
mandato da presidenta Dilma Rousseff, desrespeitando o voto popular e
rompendo com a legalidade democrática no país”, indigna-se o
Vereador Jorge Parada, que também é Presidente do PT Municipal.
''Temos
convicção de que a agressão sofrida pelo companheiro Stédile, não
se limita a um ataque individual, ou somente ao MST. Esta agressão
só pode ser compreendida como parte de uma ofensiva conservadora da
direita na sociedade que busca criminalizar e intimidar todos aqueles
que lutam por um Brasil justo e soberano.Neste sentido, prestamos
solidariedade ao companheiro e nos comprometemos a cerrar fileiras na
defesa da democracia, da justiça social e da participação popular
nos rumos da nação'', complementa o vereador.