quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Projeto de Lei do Vereador Dr. Jorge Parada propõe mais Transparência nos atendimentos dos hospitais Públicos e Privados conveniados ao SUS

Pacientes terão acesso a documentos de seu atendimento, que discriminam os gastos suportados pelo SUS


Está em tramitação na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, para recebimento de emendas dos vereadores, o Projeto de Lei de autoria do vereador Dr. Jorge Parada, que obriga os hospitais públicos e privados conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde), localizados em Ribeirão Preto, a fornecerem aos pacientes e familiares, cópias dos documentos assinados por eles após alta médica, contendo informações discriminadas por item de todos os gastos suportados pelo SUS com a internação.

O Projeto de Lei visa oferecer maior transparência aos clientes que utilizam do Sistema Único de Saúde, sobre investimentos públicos que foram feitos pelo Estado no seu atendimento; “Sabemos que o Sistema Único de Saúde ainda enfrenta uma série de desafios para assegurar a toda população um atendimento digno.Entendo que seria uma forma de melhorar a gestão dos serviços da saúde tornando transparente ao paciente, sobre gastos do SUS naquele atendimento”, explica Parada.

Na justificativa do projeto, o vereador Dr. Jorge Parada cita a Máfia das Próteses, esquema para realização de cirurgias, muitas vezes desnecessárias, apenas para obrigar os pacientes a comprar próteses vendidas por empresas que pagam propinas a médicos, servindo de alerta para   população na  verificação dos valores pagos e se correspondem aos estipulados dentro do mercado;

“Fico indignado diante da forma que empresas tratam a vida das pessoas, somente visando lucros fáceis. Por isso esse Projeto de Lei é de extrema importância, pois colocando nas mãos de cada um dos pacientes do SUS os documentos assinados por eles, ou familiares, discriminado todas despesas fornecidas pelo SUS, os cidadãos tomarão consciência dos valores investidos pelo Governo na manutenção de sua saúde, e poderão, efetivamente, fiscalizar se os valores se enquadram”, ressalta.