Falta de estrutura, desvio de função e materiais precários são as principais reclamações
Na tarde dessa quinta
feira, 09 de junho, aconteceu na Câmara Municipal, a primeira oitiva
da Comissão Especial de Estudos que está analisando as atividades
exercidas pelos Agentes Comunitários de Saúde de Ribeirão Preto.
Os depoimentos foram
feitos por Agentes Comunitários de saúde e membros do
sindicato..Para Elaine Miranda Batista, agente da Vila Albertina, a
maior dificuldade dos agentes é dentro da base; “não temos sala
adequada para d
esempenhar as atividades, computadores são
insuficientes, falta material de trabalho temos que pagar do nosso
bolso, em muitas vezes sofremos ameaças dos gerentes da unidade”.
Já representante da base
do Heitor Rigon, Daniela Oliveira, alega que a quantidade de
funcionários da base de atendimento não comporta a demanda do
bairro; “Nós estamos preocupados com a entrega de três novos
condomínios, não temos estrutura que comporta mais 3 mil pessoas.
Um outro fator que nos atrasa em nossas verdadeiras funções, é ser
cobrado a todo momento pra ficar na portaria, fazer um café ou
ficar atendendo na recepção”, ressaltou.
O Vereador Dr. Jorge
Parada, que é Presidente da Comissão, está muito preocupado com a
situação; “Após todos esses problemas apontados concluo que a
Prefeitura e Secretaria da Saúde abandonou os agentes comunitários.
Esses profissionais são o elo mais próximo da população pois
possuem função de promover ações de saúde preventiva, e o
executivo não estão tratando-os maneira adequada” destacou.
Foi proposto na reunião
que os vereadores façam visitas em todas as unidades de atendimentos
para analisar de perto as situações apontadas no ambiente de
trabalho. A próxima oitiva da CEE será no dia 16 de junho no Salão
Nobre da Câmara Municipal de Ribeirão Preto.
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